Foto: Arquivo pessoal
Uma das paixões de Côvolo é o Inter-SM, do qual foi vice-presidente de 2014 a 2017
O engenheiro agrônomo João Carlos Corrêa Côvolo, 62 anos, nasceu e cresceu em Santa Maria. Filho de Loreno Côvolo e Rizoleta Corrêa Côvolo, ele tem dois irmãos, Paulo de Tarso e Loreta. Na terra natal, onde mora até hoje, João Carlos estudou no Instituto Estadual de Educação Olavo Bilac, no Colégio Santa Maria e na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O pai da dentista Cássia e da advogada Lizandra comemora ter tido uma família bem estruturada, que o possibilitou crescer em um ambiente de harmonia, até nos momentos mais difíceis. Apaixonado por futebol, ele torce para o Grêmio e, desde a infância, frequenta o Estádio Presidente Vargas para acompanhar o Inter-SM. Além de ser conselheiro, ele, recentemente, foi vice-presidente do Alvirrubro, participando diretamente da reestruturação financeira do clube entre 2014 e 2017.
Foto: Arquivo pessoal
No registro, ao lado do pai Loreno, e da filha Lizandra, em 1990
Diário - Conte um pouco da sua infância e trajetória profissional.
João Carlos Côvolo - Tive uma infância normal. Nossa família, formada por cinco pessoas, viveu sempre em um clima de harmonia. Iniciei meus estudos no Olavo Bilac, depois, fui para o Colégio Santa Maria, e, a seguir, para a UFSM. Trabalho desde os 18 anos. Ainda adolescente, comecei a atuar como representante de uma empresa relacionada ao curso que logo seguiria, Agronomia. Depois de formado, em 1983, troquei de empresa, segui no ramo de fertilizantes e defensivos agrícolas, comércio de arroz e soja, até chegar ao fim da minha experiência na agronomia. Hoje, sou sócio-proprietário de uma empresa que está construindo um condomínio fechado, localizado junto à UFSM.
Diário - Você torce para dois times de futebol. Quais são eles?
João Carlos -Tenho duas paixões clubísticas: a primeira é o Inter-SM, onde dei os primeiros passos como torcedor, ao lado do meu pai, desde que eu tinha 5 anos. Gostava de assistir aos jogos no mesmo lugar, nas arquibancadas da Avenida Liberdade, na linha da goleira. Meu outro time é o Grêmio. Sou Tricolor e me identifico muito com o clube. Os dois clubes moram no meu coração.
Foto: Arquivo pessoal
Em 2004, com os irmãos Paulo de Tarso e Loreta, na comemoração das Bodas de Ouro dos pais, Loreno e Rizoleta
Diário - Você foi vice-presidente do Inter-SM de 2014 a 2017. Quanto valeu essa experiência?
João Carlos - Foi uma experiência fantástica trabalhar por um clube, que, na época, tinha uma situação de falência. Eram 69 ações trabalhistas a resolver e o Inter-SM estava sem crédito algum. Ao lado do presidente Heriberto Marquetto, participei de um começo de reconstrução. Depois desses quatro anos, deixamos um legado, pois o clube voltou a ter uma conta bancária e credibilidade. Gostaria que o Inter-SM voltasse à Série A, de onde nunca deveria ter saído.
Diário - O que Santa Maria significa para você?
João Carlos - A gente viaja, conhece outros locais, mas a minha paixão, o meu lugar, é aqui, onde nasci. Adoro Santa Maria. Aqui tenho grandes amigos e conheci muitas pessoas. Meus amigos estão aqui e um homem sem amizades não tem valor algum. Santa Maria é um grande centro para estudar e se formar. É uma cidade que te proporciona tudo. Um lugar ótimo para se viver bem.
Diário - O que você quer deixar de legado para suas filhas e pessoas próximas?
João Carlos - Eu agradeço a Deus a oportunidade de ter nascido na família em que nasci. O principal valor transmitido por meus pais, para mim e meus irmãos, foi a honestidade. Tudo que você planta em uma criança, vai dar frutos. É isso que pretendo passar para as minhas filhas. Meu desejo é que exista amor entre os seres humanos para formarmos pessoas íntegras e uma vida com simplicidade, sempre valorizando a Deus.